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Poema de MÃE
Mãe do mundo
Mãe, amar-te tanto é meu destino Não tenho outro jeito divino. Graças a ti consigo respirar o oxigênio da atmosfera sei destinguir o dia e a noite. Sofreste nove meses carregando um feto desconhecido no teu ventre perfumado que nem sequer sabias quem eu seria cabia a Deus pai todo poderoso cuidar de ti para que eu viesse ao mundo misterioso. Mãe Este substantivo põe-me inquieto Por isso todos dias és um projeto Que meus olhos vislumbrantes conservam Amo-te querida mãe.
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A um só tempo indolente e inquieta, a lagartixa,
Uma réstia de sol buscando a que se aqueça,
À carícia da luz toda estremece e espicha
O pescoço, empinando a indecisa cabeça.
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Ei-la aquecendo ao sol; mas de repente a bicha
Desatina a correr, sem que a rumo obedeça,
Rápida num rumor de folha que cochicha
Ao vento, pelo chão, numa floresta espessa.
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Traça uma reta, e pára; e a cabeça abalando,
Olha aqui, olha ali; corre de novo em frente
E outra vez, pára, a erguer a cabeça, espreitando…
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Mal um inseto vê, detém-se de repente,
Traiçoeira e sutil, os insetos caçando,
A bater, satisfeita, a papada pendente…